segunda-feira, 25 de abril de 2011

Medo I – Demissão

Me recordo que quando iniciei minha carreira e logo me deparei com a vontade incontrolável de desenvolver habilidades e conhecimentos para liderar um time, um medo se apoderou da minha mente: DEMISSÃO.

Mas não era a possibilidade da minha demissão que me assustava, e sim a atribuição de DEMITIR um subordinado.

Esta tarefa dependendo da situação pode despertar uma sensação positiva ou negativa no gestor, nos subordinados e até mesmo na empresa, por este motivo deve ser muito bem pensada e ponderada.

Mas porquê o medo?

Para responder esta pergunta busquei mais uma vez em minhas memórias, lembranças de um passado não muito distante, e a mais chocante (pelo menos para mim que na época, iniciava minha carreira) foi ouvir de um presidente para sua fiel gerente de RH a frase: “Corte 40%! Não me interessa quem!”

Naquele momento percebi que como chefes, gestores ou líderes, não interessa qual postura você adote, um dia você terá que fazer escolhas para simplesmente “cortar custos” e demitir profissionais sem nenhum motivo plausível...

Este é um tipo de acontecimento que desintegra qualquer equipe, que põe abaixo todo o esforço realizado em motivação, transparência, comunicação e confiança com o time... Mas que infelizmente precisa ser realizado.

Após alguns anos percebi que como líder talvez seja possível mudar esta postura, mostrando em números que “cortar custos” não significa necessariamente cortar almas (nossa, deu até medo... rsrs), mas sim repensar e planejar os verdadeiros custos nocivos as companhias: viagens desnecessárias, reembolsos de despesas incabíveis, contratações fora do plano de carreira com salários descabidos, reuniões sem objetividade, falta de processos e controles que visem a lucratividade e não o retrocesso, etc.

Para finalizar quero deixar claro que demissões são sim necessárias, mas não sem um verdadeiro motivo. 

Lembrando que antes de demitir, se você está descontente com o trabalho de um colaborador, converse com ele, dê um feedback claro e objetivo e talvez com apenas alguns minutos de direcionamento ou até mesmo treinamento, você pode ter resultados inimagináveis daquele que já estava fadado a “deixar o barco”.

Cabe destacar também que os custos inerentes a substituição são relevantes e precisam ser considerados na hora desta decisão. 

Abraços e Sucesso!

Lydiane Cunha

domingo, 24 de abril de 2011

Felicidade no Trabalho

Resolvi iniciar este blog com um assunto inspirador para poucos e inimaginável para muito... Felicidade no trabalho!
Eu acredito na felicidade no trabalho, pois quando fazemos o que gostamos, somos felizes mesmo após 12, 15 horas de trabalho diário, pois sabemos que o resultado alcançado após todo o esforço despendido será o melhor possível.
Receber um elogio ou um feed back positivo inclusive daqueles que você não sonhava que reconhecessem o seu trabalho é algo magnífico! Apaixonante! Surpreendente!
Sabemos que é difícil doar grande parte de nossa vida ao nosso trabalho, mas se não o fizermos com prazer, de que adiantará todo este tempo inicialmente perdido?
Como explicaremos aos nossos filhos que passamos a maior parte de nossa vida trabalhando, se isto não tem significado nem prazer algum para nós mesmos? Como vamos motivá-los a iniciar sua vida profissional?
Trabalhar apenas por dinheiro não fará de você uma pessoa feliz… Daí vem a dúvida: Será que realmente dinheiro traz felicidade?
Bom… Pelo menos pra mim, ter dinheiro e não ser feliz é igual a não ter nada, por isso, aproveite o trabalho e faça dele mais uma ferramenta para sua felicidade!
Abraços e Sucesso!
Lydiane Cunha

Texto em resposta ao blog do INPG iniciado pela Professora Janete em 04/08/2010: