quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Ambientes descontraídos – Cuidado pode ser uma Cilada...

Agora virou moda as empresas investirem cada vez mais em ambientes coloridos e descontraídos, fazendo referência ao sucesso de escritórios como Google, Microsoft e Facebook considerados como ótimos lugares para se trabalhar.

Observando esta tendência, achei muito interessante a reportagem “O preço da descontração” da Revista Você S/A de Maio/2013 - Edição 180 p. 52 a 55, que traz uma análise sobre este tipo de local alegre e colorido versus a real percepção e até mesmo frustração de seus colaboradores.

A verdade é que existem dois pontos importantes quanto à proposta de transformar um local normalmente sério de trabalho em algo diferente, com diversas opções de descontração e diversão.

O primeiro deles é se você profissional se adapta a este tipo de ambiente. Muitas pessoas não conseguem produzir em um local descontraído ou ainda não se permitem a diversão no horário de trabalho, o que acaba gerando conflitos internos dos quais este profissional é quase que incapacitado de “abraçar” e “aproveitar” todos os benefícios oferecidos e ainda não se integra com os demais que conseguem aderir a esta cultura.

Já o segundo ponto acredito ser o mais importante e vem da própria empresa que despende de um valor significativo para investir neste tipo de ambiente, mas infelizmente ela não possui a cultura e valores condizentes, não permitindo assim que seus funcionários desfrutem do mesmo.

Neste caso além do dinheiro gasto desnecessariamente cria-se um grande problema para seus colaboradores, principalmente para os novos, que às vezes abrem mão de outras oportunidades para escolher um ambiente em que eles acreditam ser compatíveis com suas expectativas. O problema é que o tempo revela que àquela primeira impressão era apenas ilusão, gerando frustração e decepção que em poucos meses levam este mesmo profissional na busca de outros ares ou à desmotivação total.

O resultado em ambos os casos é a falta de aderência, redução de produtividade e frustração.

Uma empresa precisa ter um ambiente que represente sua essência, verdade, cultura e valores, e não necessariamente algo que parece ser o melhor e mais bonito aos olhos do mundo. Lembre-se que o melhor profissional para sua empresa não é aquele que se encantará pela beleza de suas paredes, mas sim pela sua marca, produtos, cultura e terá muito orgulho de fazer parte do seu time.

Aos profissionais fica a sugestão para antes de aceitarem propostas apenas pelo colorido e mesas de sinuca, que busquem mais informações e reflitam se a SUA cultura e os SEUS valores condizem com os da proponente e se essa “parceria” lhe trará real felicidade.

Para refletir: Nem sempre a grama do vizinho é a mais verde... Na maioria das vezes é só aparência!

Abraços e Sucesso!
Lydiane Cunha

sábado, 22 de junho de 2013

Desistir do sucesso ou conquistar o seu próprio sucesso? Case Nando Reis...

Tenho lido muito a respeito de pessoas que “desistem de suas carreiras de sucesso” para conquistar o seu próprio sucesso.

Não sei o que as outras pessoas pensam, mas meu primeiro sentimento quando reflito em “abandonar” a minha carreira na área de finanças é: “Será mesmo que eu preciso mudar minha vida em busca da minha felicidade?”

Bom... Acredito que para àqueles que foram impedidos de seguir o seu coração na hora de escolher seu futuro, com terceiros direcionando o que fazer ou como agir, é claro que esta “desistência” é algo que realmente precisa ser feito e rápido... pois o tempo passa muito... mas MUITO rápido!

Às vezes pensamos que por conquistar dinheiro, poder e até mesmo reconhecimento de outras pessoas, isso é verdadeiramente a conquista do sucesso... Mas entrando em nosso íntimo, infelizmente, o que identificamos em alguns casos é cansaço, frustração e tristeza por não conseguir ser realmente feliz naquilo que fazemos.

Mas por que não nos realizamos, mesmo quando fazemos o que amamos?

Para mim, a resposta demorou a aparecer... mas foi ouvindo o DVD de um dos meus maiores ídolos, Nando Reis, que acho que finalmente descobri a resposta...

“Bailão do Ruivão” é um dos DVDs quase que inadmissíveis para um ex-titãs, que demonstrava ter apenas rock na veia e tendência a sempre fazer algo que representasse o rock and roll.

Pois então, ouvir este DVD traz à tona músicas como “Chorando se foi” com a Banda Calypso, “Gostava tanto de você” do Tim Maia, “Severina Xique Xique” e “Frevo mulher” de outro ídolo, Zé Ramalho, com frases representativas como: “Música é que nem ar, a gente inspira, transforma e devolve na expiração.”.

E o que realmente essa miscigenação representa na vida de um profissional?

Não conversei com o próprio Nando, mas vendo sua alegria e realização em cantar músicas tão diferentes da vertente Titãs, com uma aceitação de seus fãs indescritível, é explícito interpretar que quando fazemos algo que realmente gostamos, mas com LIBERDADE para sermos e demonstrarmos nossa verdadeira essência, as coisas fluem e resultam em algo tão maior... tão significativo, que traz à tona o quanto realmente somos capazes de realizar e permitir que outras pessoas consigam com essa energia, criar e transformar a mesmice e a rotina em algo extraordinário.

Esse é um recado importante não só aos líderes, mas a nós mesmos, que tentamos cercear ideias quando estas não são resultado de algo teórico ou representante de nosso dia-a-dia. Permitam opiniões diferentes e até mesmo ações, pois quando trabalhamos com objetivo e com paixão, sem arestas e “se nãos”, podemos sim realizar coisas maravilhosas e com certeza essas “coisas” poderão fazer de sua vida pessoal e profissional algo muito melhor, não apenas para sua empresa, mas também, para clientes, fornecedores, governo, etc... permitindo crescimento mútuo e felicidade para todos.

Abraços e Sucesso!
Lydiane Cunha

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Facilidade x Agilidade

Este post foi resultado de um “insight” baseado em experiências de anos e anos atrás, quando os únicos meios de conseguirmos expor nossas opiniões eram cartas aos jornais locais, revistas ou ainda por meio de livros os quais eram (e em minha opinião continuam) extremamente difíceis de publicação.

Eram palavras desenhadas com caneta em um papel ou digitadas letra a letra em uma máquina de datilografia onde, apenas nas mais modernas, letras poderiam ser apagadas, mas nunca parágrafos inteiros. O que tinha sido escrito, permanecia lá... intacto e impossível de se remover.

Tudo era mais complicado, demorado...

Este aparentemente “longínquo” passado que apresento hoje, na verdade é extremamente recente... Estamos falando de décadas como 80 e 90 quando internet ainda era privilégio de poucos, Google não existia e corretores ortográficos no Word eram ineficientes e ainda assim, apenas para “English” ou o português... só o de Portugal.

O ponto aqui é instigar a todos aqueles que têm algo a dizer, que o façam... Que expressem seus sentimentos e criatividade através desta incrível ferramenta que é a internet e que se tiverem dúvidas ou quiserem pesquisar mais sobre algum ponto, que aproveitem o lado positivo da rede desvendando e verdadeiramente desabrochando tudo aquilo que criamos e imaginamos em cada um de nós.

Atualmente não precisamos ser nenhum Shakespeare, Dan Brown ou J. K. Rowling para que outras pessoas nos ouçam. Precisamos apenas de liberdade de expressão e coragem para deixar nossa mente transformar em palavras tudo aquilo que temos a dizer e que o mundo inteiro possa ouvir, ou melhor... ler.

Vejo pessoas focadas no trabalho, em currículo, em algo que apenas traga benefícios próprios, mas não temos que focar apenas em coisas como estas, precisamos nos permitir usar as palavras para transformar o mundo, para falar de amizades, amores, alegrias, ilusões, imaginações... ou ainda qualquer coisa que possa transformar ou ajudar uma outra mente ou coração a criar ou apenas a se sentir bem.

Hoje temos Facilidade e Agilidade para fazermos tudo aquilo que bem entendermos, o que nos falta é tempo ou até mesmo permissão de nós mesmos para utilizarmos estas importantes coisas em nosso favor, transformando não só a vida de outras pessoas que nos escutam, mas também a nós mesmos.

Abraços e Sucesso!
Lydiane Cunha

sábado, 30 de março de 2013

Home Office – O Dilema


As últimas notícias trazem a tona o tema Home Office: Yahoo e Best Buy extinguem o Home Office de sua política de benefícios!

Com base nas informações disponibilizadas pela mídia é interessante observar que a Sra. Marissa Mayer, CEO da Yahoo, talvez tenha tomado esta atitude para criar algo importante: A proximidade. Já a Best Buy através de seu porta voz o Sr. Jeff Shelman declara ser um momento de transformação, onde todas as “mãos” precisam estar na mesa.

Observando estas reviravoltas na contramão das tendências tecnológicas, humildemente posso colocar em pauta um ditado popular muito conhecido aqui no Brasil que diz: “Tudo que é demais é ruim”.

Home Office é uma realidade da qual precisamos encará-la com profissionalismo e acima de tudo prudência. De que adianta liberar o Home Office sem uma política bem desenhada, com métricas e objetivos, clareza das atividades e acompanhamento?

Em grandes cidades como São Paulo é impossível não acreditar neste tipo de trabalho, pois permitindo o mesmo garantimos mais qualidade de vida e redução em uma das principais causas de estresse nestes grandes centros: O trânsito!

Bem... Entendo que o “corpo a corpo”, a proximidade e “mãos na mesa” fazem a diferença, mas extinguir totalmente o Home Office não é a solução dos problemas. Acredito que a liberação em apenas alguns dias já é suficiente para dar um pouco mais de qualidade de vida para todos.

Precisamos utilizar esta ferramenta com equilíbrio e vantagens para ambas as partes (empregado e empregador).

Infeliz aquele que teme pelo novo, que não permite a inovação e que não pensa no próximo...

Precisamos alcançar melhorias na qualidade de nossas vidas! Vamos refletir meu povo!
Trabalhamos mais de 12 horas por dia, exigimos prazos às vezes pouco razoáveis, necessitamos trabalhar em feriados e às vezes nos fins de semana, manter a produtividade mesmo com poucos recursos, então, porque não acreditarmos no Home Office!?

Abraços e Sucesso!
Lydiane Cunha