Quando começamos a crescer naquela fase difícil chamada adolescência,
pensamos que todos, exceto nossos pais, têm razão. São amigos, pais de amigos,
professores e até o tio da pipoca, os seres que possuem a sabedoria necessária
para nossa sede de conhecimento e descoberta.
Conforme o tempo passa e as conquistas e realizações aparecem,
acreditamos que nós somos os seres superiores e que ninguém mais poderá contra
nós!
Poucos anos se passam até que entramos na faculdade e descobrimos que não sabemos nada! Que tudo foi
apenas um golpe de sorte do universo. Descobrimos CDFs melhores que nós,
professores incrivelmente inteligentes, (outros, infelizmente, nem tanto),
palestrantes geniais e tentamos de todas as formas nos transformarmos naqueles
exemplos perfeitos de humanos.
Quando tudo parece claro e o caminho do sucesso descoberto, iniciamos
nossa “via crúcis” ao trabalho perfeito e lá, bem... lá descobrimos que
continuávamos sem saber nada e que éramos possuidores de conhecimento algum,
mas para sorte de alguns, é neste ponto que começamos a conhecer novos ídolos e
vilões.
Neste ponto da vida a resiliência salta ao patamar mais alto, pois sem
ela fracassamos antes mesmo de pensarmos que o fracasso é possível. É a fase de
engolir sapos! Engolimos tantos que pensamos “Ah quando eu for alguém nessa
empresa, eu vou mudar tudo e nunca mais engolirei sapos”. Ledo engano...
Os anos passam assim como as madrugadas misturadas entre trabalho e
estudo. Priorizar fica cada vez mais difícil! Se estuda não cresce, se não se
dedica ao trabalho, não estuda...
Difícil escolha e normalmente quem sai sacrificado somos nós mesmos,
desgastados, mas com a vontade e esperança nos olhos e no coração de “chegarmos
lá”.
Mas lá aonde?
Quando chegamos “lá” muitos têm a tolice de esquecer-se do que viveu
ou simplesmente faz questão de se desculpar dizendo que esqueceu. Mas o que
exatamente nos esquecemos?
Esquecemos que a vida é curta e que o mundo muda e se acreditarmos que
o ciclo fechou e que não precisamos mais abrir a mente para aprender, estamos
fadados a nos depararmos com o temido “fracasso”.
Parece penosa a vida interpretando cada letra e cada parágrafo desse
texto, mas se pensarmos diferente, permitindo que a sabedoria de nossos
funcionários, filhos, amigos mais velhos, amigos mais novos e de qualquer outro
sábio, invada nossas vidas, vamos descobrir que a experiência ajuda, mas as
novas ideias, interpretações, sugestões e vidas, abrem nossa mente e nosso
coração para uma infinidade de realizações e sucesso!
Permita ter em sua vida a opinião daqueles sábios que ainda não sabem
que o são e isso o tornará cada vez mais sábio e preparado para enfim chegar “lá”... onde realmente existe a felicidade!
Abraços e
Sucesso!
Lydiane
Cunha