quarta-feira, 28 de maio de 2014

Somos realmente sábios de nós mesmos?

Quando começamos a crescer naquela fase difícil chamada adolescência, pensamos que todos, exceto nossos pais, têm razão. São amigos, pais de amigos, professores e até o tio da pipoca, os seres que possuem a sabedoria necessária para nossa sede de conhecimento e descoberta.
Conforme o tempo passa e as conquistas e realizações aparecem, acreditamos que nós somos os seres superiores e que ninguém mais poderá contra nós!
Poucos anos se passam até que entramos na faculdade e descobrimos que não sabemos nada! Que tudo foi apenas um golpe de sorte do universo. Descobrimos CDFs melhores que nós, professores incrivelmente inteligentes, (outros, infelizmente, nem tanto), palestrantes geniais e tentamos de todas as formas nos transformarmos naqueles exemplos perfeitos de humanos.
Quando tudo parece claro e o caminho do sucesso descoberto, iniciamos nossa “via crúcis” ao trabalho perfeito e lá, bem... lá descobrimos que continuávamos sem saber nada e que éramos possuidores de conhecimento algum, mas para sorte de alguns, é neste ponto que começamos a conhecer novos ídolos e vilões.
Neste ponto da vida a resiliência salta ao patamar mais alto, pois sem ela fracassamos antes mesmo de pensarmos que o fracasso é possível. É a fase de engolir sapos! Engolimos tantos que pensamos “Ah quando eu for alguém nessa empresa, eu vou mudar tudo e nunca mais engolirei sapos”. Ledo engano...
Os anos passam assim como as madrugadas misturadas entre trabalho e estudo. Priorizar fica cada vez mais difícil! Se estuda não cresce, se não se dedica ao trabalho, não estuda...
Difícil escolha e normalmente quem sai sacrificado somos nós mesmos, desgastados, mas com a vontade e esperança nos olhos e no coração de “chegarmos lá”.
Mas lá aonde?
Quando chegamos “lá” muitos têm a tolice de esquecer-se do que viveu ou simplesmente faz questão de se desculpar dizendo que esqueceu. Mas o que exatamente nos esquecemos?
Esquecemos que a vida é curta e que o mundo muda e se acreditarmos que o ciclo fechou e que não precisamos mais abrir a mente para aprender, estamos fadados a nos depararmos com o temido “fracasso”.
Parece penosa a vida interpretando cada letra e cada parágrafo desse texto, mas se pensarmos diferente, permitindo que a sabedoria de nossos funcionários, filhos, amigos mais velhos, amigos mais novos e de qualquer outro sábio, invada nossas vidas, vamos descobrir que a experiência ajuda, mas as novas ideias, interpretações, sugestões e vidas, abrem nossa mente e nosso coração para uma infinidade de realizações e sucesso!
Permita ter em sua vida a opinião daqueles sábios que ainda não sabem que o são e isso o tornará cada vez mais sábio e preparado para enfim chegar “lá”... onde realmente existe a felicidade!

Abraços e Sucesso!
Lydiane Cunha

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